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Grandes nomes da moda: GIORGIO ARMANI

  • Foto do escritor: Renato Senis Cardoso
    Renato Senis Cardoso
  • 23 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

By Luiza Bomeny Adorado por todos na Itália, o grande nome do design italiano, Giorgio Armani, completa este ano 4 décadas de carreira. Sexta, sua segunda marca, a Emporio Armani, desfilou na Milan Fashion Week e sua grife homônima Giorgio Armani, fechou a semana de moda milanesa.

No post de hoje, você irá conferir a história desse grande nome que com seu estilo atemporal e seu senso apurado para negócios marcaram a história da moda.

Giorgio nasceu em Piacenza, na Itália, em 1934, e cursou medicina na faculdade, até interromper seus estudos e começar a trabalhar com moda, como vitrinista e depois como comprador e vendedor de moda masculina na La Rinascente, grande loja de departamento italiano, onde teve seu primeiro contato com estilo.

Posteriormente começou a trabalhar como desenhista com Nino Cerrutti e lá se apaixonou definitivamente por esse mercado. Em 1973, junto com Sergio Galeotti, abriu sua primeira loja e dois anos depois criou sua companhia, a Giorgio Armani SpA.

Precursor da alfaiataria desestruturada, ele reinventou os códigos masculinos e femininos do vestir.

Ele foi o primeiro designer a libertar a moda masculina de sua tradicional rigidez e inserir fibras mais leves em suas criações, criando uma roupa mais despojada para o homem bem sucedido da época.

O minimalismo de suas peças não traduzia sobriedade, mas uma limpeza visual de linhas em tons neutros e tecidos naturais.

Sua moda desconstruída definiu a estética dos anos 80 e 90. O turning point de sua carreira foi o sucesso do personagem de Richard Gare, com seus ternos, no filme “Gigolô Americano”.

As mulheres com seus ternos e blazers também alcançaram uma liberdade no mercado de trabalho, predominantemente masculino, assumindo uma postura de igualdade pela qual lutavam, sem perder a feminilidade com suas peças.

Sua paleta de cores é sua marca registrada: tonalidades neutras e suaves, em tons de cinza, beige, verde e azul sempre estão presentes em suas coleções.

O designer queridinho dos italianos desenvolveu o uniforme da seleção italiana de futebol para a Copa do Mundo de 1986 e desde 1991, produz os uniformes das Alitalia.

Com o sucesso de sua grife, criou sua segunda marca a Emporio Armani, inicialmente, focada em acessórios e jeans. Depois desenvolveu a Armani Underwear, em seguida a Armani Exchange voltada para a classe média americana. Sua linha de decoração Armani Casa é um sucesso, assim como sua linha de cosméticos e perfumes, que possui grande representatividade nos negócios da empresa. Em 2005, desenvolveu sua linha de alta costura, a Armani Privé. A empresa expandiu a identidade da marca com o Hotel Armani, em Dubai e Milão, e uma cadeia de restaurantes nas cidades mais cosmopolitas do mundo, como Milão, Paris, Nova York, Dubai e Tókio.

Há alguns anos possui todo um quarteirão na Via Manzoni, em Milão. Com todas as suas linhas, restaurantes e hotéis. Um verdadeiro império que reflete seus 40 anos de qualidade e maestria.

Para comemorar essa data, além do lançamento de sua autobiografia, foi inaugurado, em maio, em Milão, o museu Armani Silos contanto essa trajetória de sucesso e mostrando suas peças icônicas. O museu foi construído num antigo depósito de cereais, o que explica seu nome e tem projeto do premiado arquiteto japônes Tadao Ando. Visita imperdível para quem estiver pela cidade italiana.

armani6 Uma história apaixonante, não é mesmo?


 
 
 

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