Festival de caricatura
- Renato Senis Cardoso
- 8 de nov. de 2015
- 1 min de leitura
Mílton Nascimento
O som de Minas Gerais não está nas cidades, não está nas montanhas. Mas, também está. Minas esconde o som como antes escondia ouro. Música trancada a sete chaves nos sacrários das igrejas, no coração da terra, nas grutas, no fundo dos rios. Confidencial como o sonho dos inconfidentes. Para conhecer carece garimpar. É o que o Milton é: um minerador do som com sua voz de instrumento mágico. Ele vai cavar seu tesouro no imaginário som dos tropeiros e dos cafezais, nas folias das senzalas, no cantochão das capelas, nas serenatas esquecidas. E o que ele produz não mais pertence a el-rei; vai para o mundo todo, com vestimenta sinfônica, som universal. É mais ou menos assim o sentimento de Minas.

Mas, também não é. Quem sabe é ele, Milton Nascimento, menestrel das Gerais, caçador de si, coração de estudante.
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