Ainda sobre Roberto Carlos e o show que ofereceu para poucos
- Renato Senis Cardoso
- 28 de out. de 2015
- 2 min de leitura
Tim Mitchell circulava entre os convidados do coquetel que antecedeu o show de lançamento do CD 'Primera Fila', de Roberto Carlos ,ocorrido ontem (27), no Copacabana Palace, num evento que contou com apenas120 convidados. Mas dentre os 120, quem vem a ser Tim Mitchell? Ele é "o cara", pois responde nada menos que pela modernização dos arranjos de clássicos da carreira de Roberto, como "Detalhes", "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo" e "Jesus Cristo", que foram apresentados na festa. Mitchell, duas vezes vencedor do Grammy, é parceiro musical da cantora Shakira. Sobre trabalhar com o "rei", contou que não foi tão difícil assim convencê-lo a reinventar suas canções, flertando com o reggae e o rock. "Roberto é um perfeccionista, sem dúvida, mas no melhor sentido. Ele me dirigiu e eu o dirigi nesse trabalho. O cara é de uma sabedoria impressionante. Sua voz está na mesma categoria da de Frank Sinatra e Tony Bennett. Eu já era um grande fã", contou o guitarrista e arranjador, que já chegou "vacinado" para o trabalho com o Rei. "Sei das manias dele. Não perguntei sobre usar marrom, mas achei melhor vestir azul, sabe? Ele tem razão, é um lance de energia", continuou Tim, que o descreveu como "sábio e um gentleman" no trato. Quanto ao espetáculo, Roberto subiu ao palco três horas depois do horário que estava marcado no convite - justificando posteriormente, visivelmente cansado após uma bateria de entrevistas para a imprensa gringa (motivo de seu longo atraso). Afora o aspecto musical, os assuntos giraram em torno de sua vida afetiva, no que declarou: "Não estou namorando, nem paquerando ninguém", no que alguém falou sobre Viviane, a morena com quem ele foi visto recentemente dando umas voltas em seu Lambourguini branco pelas ruas da Urca, Zona Sul do Rio, bairro onde mora. "Muitas meninas de 50 e senhoras de 20 vêm falar comigo. Me alegra muito, dou beijinho, mas é tudo na camaradagem", minimizou. Roberto, no especial de fim de ano na Globo, onfirmou que vai receber Thiaguinho e Ludmilla, além de Erasmo Carlos e Wanderléa. "Gosto da Ludmilla, acho funk excitante. Ela tem letras interessantes", afirmou. Quando indagado sobre o momento político, disse: "Olha, não me meto em política, mas estou sofrendo tanto quanto todo mundo. É inadmissível o que está acontecendo. Algo precisa mudar, mas não sei se o Impeachment é a solução, e completou: "Por falar em mudanças, estou feliz com as transformações feitas nos arranjos de meus sucessos, por influência de Tim Mitchell. "Fiquei preocupado no início. Mas são arranjos que me emocionam mais até do que algumas gravações originais. Pensei em como ia cantar as músicas, mas gostei muito", entregou Roberto, que ainda recebeu, na noite, um presente da Sony Music, sua gravadora: um quadro grande e pesado pela vendagen de 25 milhões de discos em países de língua hispânica, conforme vemos em fotos

de Anna Paula Rebelo.




Comentários