Sorrisos
- Renato Senis Cardoso
- 23 de out. de 2015
- 1 min de leitura
Por Roberta Leona (*) Sorrir é preciso
Eu me lembro..... foi nos idos de uma vida que eu conheci a expressão de um largo e sonoro sorriso.
Eram enexplicáveis quando rompiam os lábios e alargavam os gestos de carinho tão generosamente. Lembro que os olhos brilhavam e provocavam lágrimas que, inspiradas por um sentimento inusitado, forjavam nova função às vias acostumadas ao desalento.
Explicação nem sempre tinham . Bastava um olhar desalinhado com o peso dos fardos cotidianos para que eles se perdessem em segundos de irresponsável delirio. Eram ingênuos quando aventavam a possibilidade de concretização de uma uma felicidade eternamente inacabada. Mas eram reais esses sorrisos e, se refletidos em outro , tinham o dom de unir para sempre os cúmplices dessa rebeldia .
Ah, desde então eu não vejo se aproximar o tempo que colocará um fim nesse meu teimar em ser feliz. Sei que se trata apenas da expressão mais frágil e passageira de felicidade. Sei que meus olhos ainda ficam atentos a qualquer movimento contrário que me arraste a uma vida morna, ou aos períodos angustiantes de tristeza. Sei tudo isso e mais .
Sei chorar e sei sorrir, mas com o passar do tempo, permito-me provocar apenas os sorrisos, a dor deixo a quem achar que mereço. (*) Roberta Leona, a autora, é empresária e escreve como hobby.





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