Candidatos a prefeito de Bauru
Um badejo no Turquez Bistrô a quem nominar os próximos candidatos à prefeitura de Bauru. Mais, dos atuais vereadores, quais continuarão com mandato e quais insistem pela corrida majoritária e, por isso mesmo, ou se elegendo prefeito ou deixando a vida pública. Sabe-se que pelos menos cinco dos atuais edis querem porque querem sair para prefeito e nos partidos políticos registra-se puro ambiente de discordia, já que temos mais garfos do que comida, mais candidatos a candidato do que é possível. Isso pode ser considerado como uma providência, porque já é hora de nova formação da edilidade, eis que pelo menos cinco estão lá há mais de 10 anos e vários podendo ir ao terceiro mandato. Estão lembrados de quando 93% dos vereadores ficaram fora da reeleição e tudo precisou de novo início?... pois é. Ocorre que o tempo correu e hábitos dos antigos foram assimilados por muitos dos atuais e isso não é bom para a cidade. O que se registra na Câmara Municipal, no momento, é pernas para quem pode, porque a briga está sendo grande e há grande influência dos mandantes locais do meio político. Depois da eleição, tudo continuará igual e a continência será batida ao mesmo general, mas aí serão outros quinhentos. Se não temos hoje a menor condição de imaginar quem será candidato a prefeito, imaginar quem será o prefeito então, nem pensar. Estamos de fato numa incógnita e isso também é bom para a cidade, porque os interessados vendem suas almas para que sejam os indicados e vendem as famílias para que sejam eleitos. Tomemos por base o caso que edis levantam quanto a pasta do Desenvolvimento Econômico e por aí vemos como está o ambiente no meio, só pelo fato do atual Rodrigo manifestar sua predileção por Renato Purini. Mas algo preocupa e muito: dos que estão em atividade, quem de fato tem condições para promover a gestão da cidade? Aí é que o perigo mora, porque a cidade precisa de um choque de gestão, para corrigir falhas tradicionais, compor devidamente nosso passivo e de sobra cuidar da cidade que está o caos. Comenta-se com muita pena, porque o que mais se pretende é uma Bauru com tudo certo, tudo resolvido e pelo menos encaminhadas as pendências. A situação está tão duvidosa ou em incógnita, que falar de política, nesse momento, é coisa sem sabor, inodor, insípido. Gostaram do jogo do Palmeiras? (*) Renato Cardoso, o autor, é jornalista, publicitário e bacharel em direito.