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Próximo prefeito de Bauru: quem?

Quando a conversa vai para o rumo político, vem aquela pergunta que não quer calar: quem será o próximo prefeito de Bauru? Nomes são citados e pretendentes sabe-se que há muitos, mas não se chega a um único, com cacife eleitoral, perfil de administrador, com experiência em administração e mais que isso, que o eleitor aceita como o próximo a cuidar da cidade para os quatro anos a partir de 2.017.

A pergunta que não quer calar seguirá assim até que se definam os candidatos e, quanto a eles, são muitos, mas olhando para cada um, dentre os nomes colocados aí pela mídia, um único não reúne todas as condições que possam de fato convencer a maioria do eleitorado.

Há um aspecto da maior importância quanto à próxima eleição, que diz respeito à conjuntura política nacional e é sabido que do PT não virá o próximo prefeito, pelo baixíssimo índice de aceitação quando se avalia o partido de Lula da Silva hoje, pelos motivos sobejamente sabidos por brasileiros, … de Antonio a Zulindo.

Tem o candidato do prefeito, que por mais que se negue, será mesmo Renato Purini e aí também um elo à política nacional, pois o que se vê do “Lava Jato” aos malfeitos do presidente da Câmara Federal, por acaso do PMDB, Eduardo Cunha, poderá conduzir o partido de José Sarney ao mesmo patamar do o PT de hoje, caso investigações, apurações, denúncias e próximas aberturas de CPIs começarem a ocorrer e culminando na cassação e sem dúvida prisão de muitos do partido, ora citados por muitos crimes de todas as ordens e em todas as proporções. Oras, com um PMDB em baixíssima aceitação, como é natural que ocorra, conforme acompanhamos o “andar da carruagem” que conduz os políticos fora do prumo da moralidade, menores as chances do candidato do partido em nível local, por mais que obtenha ele o apoio de Rodrigo Agostinho, por enquanto sem arranhão, sob o ponto de vista ético e moral. Fica a dúvida: o baixo prestígio do PMDB nacional irá respingar no PMDB local?

Se a resposta for sim, aí entrará o PSDB, onde por mais que se procure um candidato com força política para a corrida, não há um único, tal qual quando se está num palheiro em busca de uma agulha. Dúvida? Quem do partido de Pedro Tobias tem cacife eleitoral para se impor como candidato a ponto de chegar lá na corrida rumo ao Palácio das Cerejeiras?

Aí entram os candidatos dos partidos menores e há forte movimentação entre os partidos com elo aos evangélicos e numa estratégia que poderá dar trabalho aos tradicionais da política local, que consiste na junção de todos eles com soma às muitas facções do segmento religioso, entrando aí o deputado estadual Celso Nascimento (PSB), a promover encontros e numa jogada que anda preocupando os mandantes da política local, pois se ele indicar sua irmã como candidata a prefeita e com outro com ligação a outra igreja evangélica para vice, pronto, está formada uma dupla com força para fazer frente aos mais mais que usam de todas as formas e de maioria da mídia para a consistência de seus nomes como candidatos a tão importante cargo.

Além da política macro, com os escândalos que se avolumam a partir de Brasília e por apuração pela Polícia Federal, com suporte do Ministério Público, há a questão de novidades na lei eleitoral na pauta de votação no parlamento federal, que poderá dar permissão a políticos migrarem para outros partidos, sem que se enquadrem na chamada “infidelidade partidária” e, se sim, o quadro de candidatos será bem outro e não será difícil termos numa única chapa um Paulo Maluf atrelado a uma Martha Suplicy (apenas para instigar possibilidades), ou um José Serra abraçado a Pedro Tobias.

Mas a verdade é que o tempo nunca correu tão rapidamente como agora e os interessados diretamente no resultado da próxima eleição andam aflitos, porque respostas eles não têm e o pouco do que podem lançar mão pode não ser mais válido para quando setembro do próximo ano vier.

Guarde com carinho seu título de eleitor porque a próxima eleição promete mesmo fortes emoções.

​(*) Renato Cardoso, o autor, é jornalista, publicitário e bacharel em direito.

Renato Cardoso, jornalista, publicitário e bacharel em direito.

Sou um jornalista, com foco na política e apenas porque entende que, mais do que nunca, temos que decidir de vez a questão de ética entre os homens atores que atuam no meio, levando nosso País ao patamar mais baixo possível. Vamos falar sério para que sérios sejam nossos políticos.

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